Não entendo o fascínio que Dan Brown exerce nas pessoas. Admito que gosto de histórias com mirabolantes "conspirações", desde que sejam bem escritas. Não é o caso.
Vou tomar como exemplo o best-seller "O Código Da Vinci". Independentemente de questões religiosas, as situações do livro são resolvidas de forma canhestra, como a do suspeito que coloca um rastreador num sabonete, arremessa-o da janela do banheiro do Louvre e acerta em cheio um caminhão que passa de madrugada; a do gerente de um banco suíço que dorme no segundo andar (?) e, ao bater a porta do carro-forte, acaba desarmado com o retorno da porta obstruída por uma cápsula de revólver; a do vilão podre de rico que poderia ter simplesmente descoberto o segredo contratando os serviços do "simbologista" Robert Langdon; a do segredo super-bem-guardado sob diversas charadas mas que, no final, está num lugar público cujo acesso é protegido por uma faixa de "não atravesse".
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