A primeira medida de Sir Ney ao assumir o comando da CBF será reconhecer os títulos dos torneios Tupã (1932), do Povo (1933), Caixinha (1933), Bazar das Novidades (1933), RCA Victor (1935), Saturnino Bello (1949), João Marão (1971), da Vitória (1971) e as Taças João Havelange (1972) e Verador José Cupertino (1977), como nacionais, tornando o Sampaio Corrêa o maior clube vencedor de campeonatos brasileiros. Além disso, a Taça Goodyear, disputada em 1941, será considerada como uma espécie de Libertadores, pois, afinal, o que teria sido da Taça Toyota sem os pneus?
A segunda medida será dar andamento às obras para a Copa, não se sabe ainda qual, mas isso não importa, é intriga da oposição. O estádio Nhozinho Santos será rebatizado de Sirneyzão e terá a capacidade de 16.900 pessoas ampliada para sediar a final (estima-se algo em torno de 50.000 pessoas confortavelmente acomodadas no mesmo espaço onde antes cabiam as tais 16.900 pessoas, o que mostra a complexidade do empreendimento).
A última medida será corrigir um grande equívoco histórico. Não falo do Impeachment de Collor, mas sim do nome do clube, uma referência ao hidroavião Sampaio Corrêa II que pousou em São Luís em 1922 e fora doado pelo senador carioca José Mattoso de Sampaio Corrêa para a primeira viagem aérea entre Estados Unidos e Brasil. Primeiramente, troquemos Sampaio Corrêa por Sir Ney, dada a relevância deste frente ao primeiro! Hidroavião também não condiz com a importância histórica de Sir Ney: devemos substituir o transporte pelo trem que realizaria a primeira interligação de Imperatriz, no Maranhão, a algum lugar no Centro-Oeste através da Ferrovia Norte-Sul, um marco da gestão pública no país.
PS: a primeira medida de Sir Ney ao assumir o comando da Fifa será trocar "Copa do Mundo" por "Torneio Caixinha".