I. Eterno reserva do PSDB nos jogos presidenciais, o vogalista A-e-(c)-i-o-u se recusou a realizar o teste do bafômetro. Para o nosso Charlie Sheen, a carteira vencida já seria infração suficiente para condená-lo.
II. Injustiça seja feita: esse negócio de bafômetro é tão pouco higiênico que eu mesmo pensaria duas vezes em fazer o teste, mesmo sem ter álcool no sangue. O correto seria utilizar bocais descartáveis que os gentis oficiais desembalariam na nossa frente.
III. Assim caminha a humanidade. Na França, uma polêmica lei entrou em vigor, restringindo o uso de véus e burcas em público. O objetivo seria libertar as mulheres muçulmanas da intolerável opressão masculina e, de quebra, aumentar a segurança do país ao impedir que potenciais meliantes andem por aí com os rostos cobertos. Só falta agora estender a lei a motociclistas e homens barbudos de chapéu e óculos escuros.
IV. Aumentam os rumores de falta de combustíveis no país. Para solucionar o problema, o governo mandou calar a boca do executivo da Petrobras que teria falado demais.
V. Mas, como este é um blog que (quase) ninguém lê, nenhum governo poderá calar esta voz que [POR DETERMINAÇÃO SUPERIOR, O DIREITO DE LIVRE ARBÍTRIO DO GOVERNO ESTÁ OUTORGADO E REVOGAM-SE AS DISPOSIÇÕES EM CONTRÁRIO]
Frase do Dia (do Governo): A propaganda pode ser a alma do negócio, mas somenet feita com o dinheiro dos outros é que a coisa ganha corpo.
Um comentário:
Meio atrasado pq mais uma vez estava fora de área, deixo aqui meu comentário, especificamente sobre burcas: dizem os utilizadores de tão bacana indumentária que o uso da burca é uma questão cultural, milenar, bla, bla, bla. É, pode até ser.
Pergunto eu: cariocas, homens e mulheres, têm o hábito de andar por aí de camiseta, bermuda e havaiana. Será que um membro do Taleban (ou Taliban, sei lá), vendo um belo exemplar de mulher carioca andando pelas ruas de Cabul com nossa vestimenta típica entenderia que é só uma questão cultural?
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