quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Oscar 2011 - Crítica dos Filmes aos quais Não Assisti - Bravura Indômita

(Baseado nos Comentários da Internet)
  
Em cinema, a diferença entre estilo e clichê depende em boa parte do nome do diretor.  Para dar um exemplo, peguemos Rocky Balboa (ou Rocky VI) e Menina de Ouro.   O primeiro foi escrito e dirigido por Sylvester Stallone, o segundo por Clint Eastwood.  O primeiro foi considerado clichê, o segundo, um "soco no estômago" do velho Clint.  Relevaram neste filme, por exemplo, a disputa pelo título mundial de boxe feminino onde a oponente era uma ex-prostituta da ex-Alemanha Oriental que só jogava sujo e a família que visitava a filha no CTI de um hospital em Orlando carregando balões coloridos e chapéus do Mickey.
 
Os irmãos Coen, Ethan, Joel, Alex, Huey, Dewey, Louie e Danrley, requentaram o clássico de 1969 que deu o Oscar a John Wayne pelo papel do xerife "Rooster" Cogburn.  A graça da versão original estava exatamente na auto-paródia de John Wayne, algo semelhante a Charlie Sheen no seriado "Two and a Half Men". Aliado a isso, ficamos sempre na expectativa de assistir a uma versão de Fargo, estilo característico dos Coen que, de tanta repetição, virou clichê.  Ato contínuo, como há sempre um personagem esquisitão nestes filmes, a bola da vez é o xerife Rooster. 
 
É aí que reside o problema desta refilmagem: os personagens da grife Coen ficaram caricatos, principalmente Rooster.  Jeff Bridges, aliás, não interpreta o personagem, mas sim John Wayne de tapa-olho interpretando o personagem. A exceção ficou por conta da loquaz Mattie Ross - irritante nas duas versões.
 
No final, só não fiquei com a sensação de que esta refilmagem não acrescentou coisa alguma porque não assisti ao filme.

Um comentário:

BarracObama disse...

Esse filme só está concorrendo pois eles aumentaram o número de concorrentes de melhor filme. Tiveram que colocar até Toy Story 3 na lista.