O Delegado Edson Moreira, em entrevista coletiva, apresentou as conclusões do inquérito da polícia civil mineira sobre o desaparecimento e (suposto?) assassinato de Eliza Samudio.
(Interrompemos o texto para um parêntesis depois destes parênteses).
Aconteceu um crime, vários são os suspeitos. Com corpo ou sem corpo, existem quatro perguntas básicas a serem explicadas. A primeira, e fundamental, é o motivo do crime. A segunda, quem matou. A terceira, a arma do crime. E a última, o local. Funciona assim: O Cel. Mostarda precisava de dinheiro e, como herdeiro direto, cometeu o crime com um candelabro na biblioteca.
(Voltamos à transmissão normal)
Bruno é o Cel. Mostarda de Edson Moreira. Sem motivo explicado, Bruno participou ativamente do crime ao assassinar Eliza de forma desconhecida em local ignorado. Fosse este o jogo "Detetive", Edson Moreira teria que deixar o tabuleiro.
(Leitura complementar)
Edson Moreira foi o mesmo delegado que incriminou o jornalista José Cleves pelo assassinato da esposa na saída de um shopping de Belo Horizonte em dezembro de 2000. O que ocorreu, de fato, foi um assalto mal explicado, onde um dos bandidos acabou baleando a mulher após roubar o casal.
Bastaram 72 horas para o delegado incriminar o jornalista com base em um revólver que teria sido encontrado próximo ao local do crime, arma esta pertencente a um cabo da PM que a teria negociado com Cleves. É claro que não havia recibo, telefonema, testemunha, qualquer indício que comprovasse a suposta transação. Ainda assim, Edson Moreira correu para divulgar o caso no Fantástico. O jornalista que na época denunciava a banda podre da polícia mineira levou cerca de 8 anos para provar a inocência. Já o delegado Edson Moreira, vai bem, obrigado.
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