domingo, 29 de janeiro de 2012

Ecce Homo

Eu leio bastante, a irmã do Luke Skywalker também, mas não gosto daquele ar afetado dos intelectuais. Bom, isso teve nada a ver com o que quero dizer (definição de hiperlink).  Há alguns livros que me marcaram bastante, como estes a seguir:

1. "As Aventuras de Xisto" (Da série Vaga-Lume da editora Ática): primeiro livro em que eu de fato mergulhei de cabeça. A leitura depois disso virou avalanche.

2. "O Apanhador no Campo de Centeio" (J.D.Salinger): apesar de meio juventude transviada dos anos 50, as peripécias de Holden Caulfield ficaram na minha cabeça por um bom tempo. (PS: A tradução do título é ridícula! "The Catcher in the Rye" tem o sentido de procurar agulha num palheiro, não de um comuna da União Soviética empregado na produção de grãos!)

3. "Les Misérables": O livro é imenso, gigante, mas eu lembro de ter sido um dos livros que eu não conseguia parar de ler. E foi o primeiro livro que eu me lembre de ter chorado no final (mas chorado como homem, sozinho, fungando e limpando o nariz na manga da camisa, não como intelectual).

4. "Uma Breve História do Tempo": esse marcou pelo lado negativo. Eu até entendi o início, o meio, passei bem pela relatividade, mas aí, no quarto final do livro, pelamordeDeus, aquilo virou mandarim pra mim! "Uma Breve História do Tempo" me fez me sentir pequeno, como uma noz diante do Universo. E fiquei puto porque, apesar de o livro ter sido campeão de vendas, ninguém me dá uma explicação simples do que seja a porra de um Wormhole!

5. Daytripper (Gabriel Bá e Fábio Moon): esse eu li ontem, de uma talagada só. Maravilhoso. E, como "Les Misérables", não há como não chorar no final (mas dá uma disfarçada, diz que foi um cisco). E ainda dizem que "revista em quadrinhos" não é literatura. 



Ah, esses intelectuais...

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