Rio de Janeiro. 5 de abril de 2010. Chuvas alagam a cidade. E, quando isso acontece, guardas e fiscais de trânsito desaparecem. Os cruzamentos ficam bloqueados. Os passageiros, presos nos veículos, são atacados por hordas de zumbis que vagam pela cidade. Deslizamentos por todos os lados, policiamento ausente, telefones da Defesa Civil sem resposta e o site da Companhia de Engarrafamento de Trânsito do Rio, CET-Rio, fora do ar.
Vivemos de Paes e circos. O alcaide reconheceu no dia seguinte uma parcela de culpa. Deve ter pensado: "vá lá, é de bom tom não ser arrogante nessas horas", mas, pelas suas declarações, fica nítido que o prefeito carioca não se sente responsável por coisa alguma.
Afinal, vivemos em um pântano infestado por criaturas devoradoras de cérebro. É o Rio Paes Cabral Waterland.
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